Convenhamos,com lucidez,que ninguém é dono de nada,nem de ninguém.A posse de bens materiais é temporária,fugaz. da mesma forma,a convivência com alguém querido também é muito passageira.Num instante,estamos separados por motivos de origem variada.
Aliás,cada um de nós terá que construir individualmente- embora no aprendizado da convivência comum e coletiva - a própria segurança interior.A vida é sábia e nos coloca neste patamar de aprendizado e aprimoramento.Mas não somos donos de nada.Tudo que julgamos possuir,na verdade,nos é cedido por um determinado tempo.
Essa visão abrangente deveria livrar-nos dos prejuízos decorrentes da paixão e do apego.Ambos costumam nos causar cegueira diante das situações.
Basta consultar a história de pessoas,grupos,famílias e até nações inteiras.Quantos sofrimento causados pelo desejo e tentativas de posse,domínio,imposição?E mais interessante: quando nos comportamos assim,não percebemos...
Estamos cegos,iludidos pelo orgulho,com a visão embaçada pelo egoismo.Que pena!Lamentável que nos permitamos tais comportamentos.
A paixão é um amor enfermo,com foco desviado.O apego é ilusão.Onde vai parar?Só pode causar sofrimentos.
Porém,para amenizar tudo isso,prefiramos distribuir amizade,esperança,alegria.
Ora , o ser humano é a razão maior da vida!Quem somos para impor,dominar?
Que autoridade temos para isso?
O amor liberta,compreende.O amor...Ah, o amor! O amor...sacrifica-se,mas não sacrifica.O amor nunca impõe.
O amor aceita,não cria apegos,nem domina...
É a essência da vida.O amor,sem paixão doentia,é o que está nos faltando viver.
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